Em 5 de junho comemora-se o Dia do Meio Ambiente. "Muita gente acha que, depois de levado pelo caminhão, o lixo simplesmente desaparece". Ao contrário. Além de não se desintegrarem, alguns detritos contaminam o solo, os lençóis freáticos e no fim das contas, o próprio homem. Pilhas e baterias estão nesse rol de objetos altamente prejudiciais. Elas contêm metais pesados, como chumbo, cádmio, zinco e mercúrio, em níveis que podem causar sérios dados à saúde.
Por sua gravidade, o problema - felizmente — está chamando a atenção das autoridades. A partir do mês de julho, graças à resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, pilhas e baterias usadas que contenham metais pesados acima do permitido pela legislação devem ser entregues aos revendedores, que, por sua vez, ficam com a obrigação de devolvê-las aos fabricantes. Avise aos alunos que as embalagens têm de informar se o produto pode ir para o lixo comum ou deve ser enviado ao fabricante para reciclagem. Como ocorre este ciclo:
1 - Nos depósitos, pilhas e baterias ficam expostas ao Sol e à chuva e se oxidam. Abertas, deixam escapar os metais pesados, que se misturam ao líquido formado no lixo.
2 - Com novas chuvas, o líquido infiltra-se no solo, atingindo o lençol freático.
3 - Essa água, usada na irrigação agrícola, contamina legumes, frutas e verduras. Nas cidades, ela também é prejudicial, já que os sistemas de tratamento não eliminam os metais pesados.
1 comentários:
Muito bom o tema. É muito importante saberem que existem lugares adequados para destinar os nossos resíduos tóxico. Porém, a separação de resíduos, como um todo, ainda, infelizmente, está em um processo de adaptação para as pessoas, mas não por falta de informações. A separação dos nossos resíduos é importante, e devemos dar uma maior impotância para os resíduos tecnológicos, ou resíduos tóxico, pois além de todos os malefícios que causam a nós e ao meio ambiente, esse tipo de resíduo libera metais pesados.
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